Brasil teme que Bolívia interrompa oferta de gás
O atual cenário político boliviano tem preocupado autoridades brasileiras. Hoje, a Bolívia fornece cerca de 30% de todo o gás consumido em território nacional. Dessa forma, o governo brasileiro está receoso que a crise política que vem ocorrendo no país vizinho possa interromper o fornecimento de gás natural.
E ao que tudo indica, o temor não é em vão. Após a renúncia de Evo Morales, 200 manifestantes do Movimento ao Socialismo (MAS), partido do ex-presidente, paralisaram a produção de gás natural da usina de Carrasco, localizada no departamento de Cochabamba, em uma ação de apoio. Nesta mesma semana, a Argentina foi informada pela estatal boliviana Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) que as atuais limitações da usina de Carrasco podem afetar a oferta de gás no país. Apesar de as Forças Armadas da Bolívia já terem retomado o controle das instalações, a usina ainda opera com metade de sua capacidade.
Além disso, o diretor de relacionamento institucional da Petrobras, Roberto Ardenghy, relatou que as renegociações contratuais de importação de gás entre a Petrobras e a YPBF estão paralisadas, porém, garantiu que Brasil possui pelo menos seis meses de reserva estratégica. Apesar disso, contudo, a principal preocupação do país em relação à crise na Bolívia é a possibilidade de interrupção da oferta de gás natural. Por enquanto, o impacto para o território nacional é nulo, mas o receio de que a instabilidade política leve a ações extremas em outros campos é real – principalmente por conta da existência de campos operados pela Petrobras no sul da Bolívia.
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